18:06

"A mulher que pensava não amar a Cristo"

Charles Spurgeon conta a experiência vivida ao visitar uma mulher cuja fé, uma vez brilhante, havia sido encoberta por uma nuvem que provocara um eclipse total. Disse ela a Spurgeon: "Minha fé acabou. Eu não sinto mais qualquer amor verdadeiro por Cristo."Spurgeon era um homem sábio. Ele não discutiu e nem rebateu o que a senhora lhe havia dito. Apenas pegou uma folha de papel e dirigiu-se até a janela. Nele ele escreveu: "Eu não amo o Senhor Jesus Cristo." Retornando ao lugar onde estava a mulher, deu-lhe o papel e o lápis e falou: "Assine isto." Ao ler o que estava escrito ela começou a chorar. "Não é verdade. Eu não vou assinar e sim rasgar em muitos pedaços." Spurgeon disse: "Você disse que não o amava." Ao que ela respondeu: "Sim, mas eu não posso assinar isto." "Bem, então," prosseguiu Spurgeon, "eu concluo que, pelo contrário, você o ama afinal." "Sim, sim," ela exclamou, "eu percebo isto agora! Eu o amo. Cristo sabe que eu O amo!"Nenhuma pessoa, tendo tido uma experiência pessoal com o Senhor Jesus, é capaz, mesmo diante das agruras que a vida oferece, de deixar de amá-lo um instante sequer. Ele se deu por todos nós, sofreu aflições muito maiores, para transformar nosso viver e nos dar vida com abundância. É possível que haja pessoas que, mesmo vivendo longos anos dentro de uma igreja, cantando no coro, participando das reuniões de oração e evangelismo, nunca tenham tido uma experiência pessoal com o Salvador. Esses não sentiram o amor do Senhor e não vivenciaram a maravilha de poder amá-lo. Mas, com toda a certeza, tanto esses como aqueles que nem mesmo estiveram participando de algum grupo cristão, ao se colocarem na presença do Senhor e sentirem as carícias de seu amor, jamais dele quererão se afastar e nem seriam capazes de assinar aquele papel escrito por Spurgeon. O amor de Cristo colocado em nossos corações dura para sempre e não há nada neste mundo que possa substituí-lo ou ocupar o seu lugar.

17:59

"A Prostituta que queria se suicidar."

Uma prostituta tinha decidido se suicidar. Determinada ela se dirigiu a Ponte de Blackfriars, com o intuito de se jogar no rio Tamises. Entretanto, o caminho escolhido a levou a passar em frente à Capela de New Park Street. Sentido-se atraída pelo que acontecia no interior da igreja, decidiu entrar por uns momentos.No Templo estava a pregar Charles Haddon Spurgeon o qual dissertava sobre o texto: "Vêem esta mulher?" Naquele instante enquanto falava do Evangelho eterno a respeito de uma mulher de uma antiga cidade, que era notória pecadora, a qual descreveu regando os pés de Jesus com suas lágrimas e enxugando-os com seus cabelos, Spurgeon afirmara com autoridade que Jesus a perdoara por amor. Tendo ouvido isto e pensando em sua própria vida, a suicida em potencial, se arrependeu de seus pecados encontrando em Cristo paz e alegria para sua alma cansada.

17:00

Selados com Espirito Santo da Promessa

"...em que também vós, depois que ouviste a palavra da verdade, o evangelho da nossa salvação, tendo nele crido, fostes selados com Espirito Santo da promessa, o qual é o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade, em louvor da sua glória. (Ef 1:13-14)

Na época do apóstolo do Paulo quando alguém comprava alguma propriedade, por exemplo, dava uma entrada como garantia, de que pagaria o restante depois. Dentro deste contexto histórico podemos ter uma compreensão sensata da referida passagem...
O apostolo afirma que depois que ouvimos o evangelho, tendo Nele crido, nós fomos selados com espirito santo da promessa, ou seja o Espirito santo é uma marca interior que distingue o povo de Deus como p´ropriedade sua, e é a garantia que nos foi dada, que a obra iniciada em nós será completada.
"É o penhor da nossa herança, até o resgate da sua propriedade"
O Espirito Santo em nós , é uma antecipação da glória da era porvir (Rm 8:18-23)
...EMBORA A NOSSA GLORIFICAÇÃO, AINDA NÃO SEJA UMA REALIDADE HISTÓRICA, nos decretos de Deus já é um FATO .
Já fomos libertos da condenação do pecado (Rm 8:1),estamos sendo libertos do poder do pecado na santificação (2 Tm 4:18/ Rm 6:14)
E seremos libertos da presença do pecado na glorificação (1Co 15:54-58)

"Ora o Deus de toda graça, que em Cristo vos chamou a sua eterna glória, depois de terdes sofrido por um pouco, ele mesmo vós há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar. A ele seja o domínio, pelos séculos dos séculos. Amém " (1 Pe 5:10)

13:06

A ira de Deus


Por: Aldair Ramos Rios

"Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda a impiedade e injustiça dos homens..." Rm 1:18
Alguém disse que o pecado cobra mais caro, do que a gente quer pagar, e isso é real...por trás da ísca do pecado esta á morte (Rm 6:23)...O pecado nunca se apresenta em suas verdadeiras cores, é sempre agradável ao olhos (Gn 3:6) e a sua raiz esta no âmago da natureza humana (Tg 1:14), que foi herdada de nossos primeiros pais (Adão e Eva) como consequência da queda.
O pecado escraviza a vontade humana, por isso o homem é inclinado a todo mal e avesso a todo bem (Rm 8:5-8) e em seu estado natural jamais busca á Deus (Rm 3:10-12) para ele as coisas de Deus parece loucura (1 Co 2:14) pois está cego (2 Co 4:4), perdido (Lc 19:10) e morto (Ef 2:1). O pecado atingiu o homem por inteiro, assim como uma gota de veneno contamina, cada molécula de água. A menos que Deus o salve perecerá eternamente.
Essa é a sua triste condição pecador, você esta debaixo da ira de Deus, e segundo a sua justiça, você perecerá eternamente, arrepender-se não é uma questão de escolha, mas sim um últimato...Só Deus pode recria-lo novamente, fazendo de você uma nova criatura pela regeneração, assim como Jesus ressuscitou a Lázaro; por meio da sua palavra, ele pode traze-lo para fora do túmulo , assim como ele soprou o fôlego de vida física no homem, ele pode pelo seu Espirito Santo soprar em você vida espiritual, te salvando não no pecado, mas do pecado e do seu poder que o escraviza, justificando-lhe para sempre da condenação do pecado e da morte, transformando a velha criatura, numa nova criatura, conforme a imagem de Cristo.

07:51

Salvação: dádiva divina ou conquista humana?

Desde o início têm existido duas tendências no cristianismo com respeito à salvação. De um lado, salienta-se a prioridade da graça divina e na salvação como resultado da iniciativa soberana e misericordiosa de Deus. Nessa perspectiva, a única participação do indivíduo é receber, por meio da fé, o que lhe é oferecido graciosamente por Deus. De outro lado, dá-se ênfase a um maior envolvimento do ser humano na experiência de salvação. Ao invés da aparente passividade da fé, acentua-se a prática de ações positivas ou "boas obras" como requisito igualmente importante para o recebimento da salvação. No Novo Testamento, a primeira abordagem é representada principalmente pelo apóstolo Paulo e a segunda, por Tiago.Na maior parte da história da igreja, a segunda abordagem tem tido predominância, e isso desde uma época muito remota. Os historiadores e teólogos chamam a atenção para uma clara mudança de perspectiva nos escritos cristãos posteriores ao Novo Testamento. Entre os anos 95 e 150 foi composto um conjunto de documentos que ficaram conhecidos como "pais apostólicos". Os principais são a primeira epístola de Clemente, sete cartas de Inácio de Antioquia, a Didaquê, a Epístola de Barnabé e o Pastor de Hermas. Poucas décadas os separam do Novo Testamento. Todavia, a mudança de perspectiva é sensível: em contraste com a ênfase paulina na graça e na fé, a salvação passa a ser entendida em termos de obediência a uma nova lei. Ela não é vista primordialmente como uma dádiva graciosade Deus, mas como fruto do esforço e da fidelidade dos cristãos. Em parte, essa mudança foi uma reação contra o crescente antinomismo (rejeição da lei e dos mandamentos) que se difundia entre os cristãos. Muitos crentes, entendendo o evangelho de maneira parcial, tendiam a desprezar o conteúdo ético da vida cristã. Esqueciam-se de que a fé genuína precisa ser acompanhada por frutos (Gl 5.6). No entanto, essa preocupação com a obediência levou a um entendimento legalista e moralista da vida cristã que persistiu ao longo dos séculos. Uma das poucas vozes que defenderam a perspectiva paulina da supremacia da graça e da fé foi o grande bispo Agostinho de Hipona (354-430). Porém, seu pensamento nessa área foi rejeitado pela igreja. Solidificou-se a idéia de que a salvação é um processo que dura a vida inteira, no qual a perseverança e a prática do bem por parte dos cristãos contribuem decisivamente para o resultado final. Somente com a Reforma do século 16 seria resgatado o ensino do apóstolo Paulo de que "pela graça sois salvos mediante a fé, e isso não vem de vós, é dom de Deus" (Ef 2.8). Dolorosamente, essa mensagem libertadora tem sido esquecida por grande número de herdeiros da Reforma.Muitos evangélicos atuais, embora teoricamente comprometidos com a doutrina da justificação pela graça mediante a fé, vivem na prática um entendimento legalista da salvação. Esta é vista como uma transação com Deus, na qual Deus abençoa e recompensa os crentes na medida em que estes se mostram obedientes e zelosos na prática de determinadas ações, como orar, contribuir e freqüentar a igreja.Quando isso ocorre, o relacionamento com o Senhor deixa de estar fundamentado na graça, e sim nos merecimentos humanos. É por isso que tantos se sentem à vontade para reivindicar direitos e até dar ordens a Deus, esquecendo se de uma verdade destacada por Martinho Lutero: "Somos todos mendigos", isto é, plenamente carentes da graça de divina. Existe um lugar importantíssimo para a obediência e as boas obras na vida cristã, mas não como condição para sermos aceitos e abençoados pelo Deus Gracioso.

Alderi Souza de Matos é pastor presbiteriano e historiador oficial da IPB. E-mail: asdm@mackenzie.com.br

17:41

1: A culpa universal da humanidade prova que o "livre-arbítrio" é falso

Por: Martinho Lutero

Em Romanos 1.18, Paulo ensina que todos os homens, sem exceção, merecem ser castigados por Deus. "A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça". Se todos os homens possuem "livre-arbítrio", ao mesmo tempo que todos, sem qualquer exceção, estão debaixo da ira de Deus, segue-se daí que o "livre-arbítrio" os está conduzindo a uma única direção - da "impiedade e da iniqüidade". portanto, em que o poder do "livre-arbítrio" os está ajudando a fazer o que é certo? Se existe realmente o "livre-arbítrio", ele não parece ser capaz de ajudar os homens a atingirem a salvação, porquento os deixa sob a ira de Deus. Algumas pessoas, no entanto, acusam-me de não seguir de perto a Paulo. Eles afirmam que as palavras dele, "contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça" não significam que todos os seres humanos, sem exceção, estão culpados aos olhos de Deus. Eles argumentam queu o texto dá a entender que algumas pessoas não "detêm a verdade pela injustiça". Entretanto, Paulo estava usando uma construção de frase tipicamente hebraica, que não deixa dúvida de que ele se referia à impiedade de todos os homens. Além do mais, notemos o que Paulo escreveu imediatamente antes dessas palavras. No versículo 16, Paulo declara que o evangelho é "o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê". Isso significa que, não fosse o poder de Deus conferido através do evangelho, ninguém teria forças, em si mesmo, para voltar-se para Deus. Paulo prossegue, asseverando que isso tem aplicação tanto aos judeus quanto aos gentios. Os judeus conheciam as leis divinas em seus mínimos detalher, mas isso não os poupou de estarem debaixo da ira de Deus. Os gentios desfrutavam de admiráveis benefícios culturais, mas esses não os aproximaram em nada de Deus. havia judeus e gentios que muito se esforçavam por acertar a sua situação diante de Deus, mas, apesar de todas as suas vantagens e de seu "livre-arbítrio", eles fracassaram totalmente. Paulo não hesitou em condenar a todos eles. Observemos igualmente que, no versículo 17, Paulo diz que "a justiça de Deus se revela". Por conseguinte, Deus mostra a sua retidão aos homens. Deus, porém, não é um tolo. Se os homens não precisassem de ajuda divina, Ele não desperdiçaria o seu tempo prestando-lhes tal ajuda. A conversão de qualquer pessoa acontece quando Deus vem até ala e vance-lhe a ignorância ao revelar-lhe a verdade do evangelho. Sem isso, nunguém jamais poderia ser salvo. Ninguém, durante toda a história humana, concebeu por si mesmo a realidade da ira de Deus, conforme ela nos é ensinada nas Escrituras. Ninguém jamais sonhou em estabelecer a paz com Deus por intermédio da vida e da obra de uma Salvador singular, o Deus-Homem, Jesus Cristo. De fato, o que ocorre é que os judeus rejeitaram a Cristo, apesar de todo o ensino que lhes foi ministrado por seus profetas. Parece que a justiça própria alcançada por alguns judeus ou gentios levou-os a deixarem de buscar a justiça Divina através da fé, para fazerem as coisas à sua própria maneira. Portanto, quanto mais o "livre-arbítrio" se esforça, tanto piores tornan-se as coisas. Não existe um terceiro grupo de pessoas, que se situe em algum ponto entre os crentes e os incrédulos - um grupo de homens capazes de salvarem-se a si mesmos. Judeus e gentios constituem a totalidade da humanidade, e todos eles estão debaixo da ira de Deus. ninguém tem a capacidade de voltar-se para Deus. Deus precisa tomar a iniciativa e revelar-Se a eles. Se fosse possível ao "livre-arbítrio" dos homens descobrir a verdade, certamente algum judeu, em algum lugar, tê-lo-ia feito! Os mais elevados raciocínios dos gentios e os mais intensos esforços dos melhores dentre os judeus (Rm 1.21; 2.23,28,29;0 não conseguiram aproximá-los nem um pouco sequer da fé em Cristo. Eles eram pecadores condenados juntamente com todo o resto dos homens. ora, se todos os homens são possuidores de "livre-arbítrio", e todos os homens são culpados e estão condenados, então esse suposto "livre-arbítrio' é impotente para conduzi-los à fé em Cristo. Por conseguinte,a vontade dos homens, afinal, não é livre.