15:05

Tolerância e pluralismo

Uma das virtudes cardeais do final do século XX e começo do século XXI é a tolerância, especialmente no campo da religião. O homem moderno se orgulha de ser aberto, pluralista, diz aceitar o direito de todos para construir seu próprio sistema de verdade e de valores. A única coisa que a sociedade parece tolerar é a intolerância. Por conseguinte, quem defende a existência de riscos a verdade absoluta há de ser visto como um intolerante e teimoso. O dicionário Royal Academy define "tolerância" como "respeito ou respeito pelas opiniões dos outros, embora diferente da nossa." E é certamente uma força para mostrar esse traço de caráter. Mas o que acontece quando uma pessoa está errada? O que um professor em sala de aula deve fazer quando a criança responde que 2 mais 2 são 5? Ou o caso de um médico com um paciente que insiste em continuar com o tratamento que ele estabeleceu para si próprio e que pode comprometer sua saúde ou mesmo a própria vida? Acaso não seria uma demonstração de amor por parte do médico mostrar ao paciente o grave erro que ele esta cometendo?

Tolerância não é sinônimo de relativismo. Dois postulados contraditórios não podem ser verdadeiras ao mesmo tempo e na mesma direção. E o amor deve mover-se vigorosamente na luta contra o erro, especialmente quando esta em perigo a vida de uma pessoa ou o que é pior, o destino eterno de sua alma. Ao contrário do que muitos pensam, não é a sinceridade de uma crença que conta. Se um homem toma um veneno por engano, acreditando sinceramente que era outra coisa, sua sinceridade não elimina os efeitos nocivos do veneno. O pluralismo é um atentado contra a verdade absoluta e é filosoficamente insustentável, porque Deus só tem uma maneira de pensar. Se uma religião é verdadeira, aqueles que sustentam dogmas contrários não podem ser também. Se Jesus era quem dizia ser, o Filho de Deus encarnado que morreu para salvar os pecadores, então não há outro Salvador ou outro meio de salvação, todas as outras religiões fora do cristianismo deve ser necessariamente falsa. A Bíblia afirma que fora de Cristo não há salvação, "não há outro nome debaixo do céu dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos" (Atos 4:12). E o próprio Cristo disse de si mesmo: "Eu sou o caminho, a verdade, e a vida: ninguém vem ao Pai senão por mim" (João 14:6)

Fonte: Retirado do site: http://www.ibsj.org/

18:51

A Imagem de Deus

Bíblia de Estudo de Genebra



Gênesis 1:27: “Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou”.

As Escrituras ensinam (Gn 1.26-27; 5.1; 9.6; 1Co 11.7; Tg 3.9) que Deus fez o homem e a mulher à sua própria imagem, assim de que os seres humanos são semelhantes a Deus, como nenhuma outra criatura terrena é.

"Este é o livro das gerações de Adão. No dia em que Deus criou o homem, à semelhança de Deus o fez.(Gn 5:1)"

"O homem, pois, não deve cobrir a cabeça, porque é a imagem e glória de Deus, mas a mulher é a glória do homem."(1Co 11.7)


"Com ela bendizemos a Deus e Pai, e com ela amaldiçoamos os homens, feitos à semelhança de Deus."(Tg 3.9)


A dignidade especial dos seres humanos está no fato de, como homens e mulheres, poderem refletir e reproduzir – dentro de sua própria condição de criaturas – os santos caminhos de Deus. Os seres humanos foram criados com esse propósito, e, num sentido, somos verdadeiros seres humanos na medida em que cumprimos esse propósito.

O que tudo envolve essa imagem de Deus na humanidade não está especificado em Gn 1.26-27, mas o contexto da passagem nos ajuda a defini-lo. O texto de Gn 1.1-25 descreve Deus como sendo pessoal, racional (dotado de inteligência e vontade), criativo, governando o mundo que criou, e um ser moralmente admirável (pois tudo o que criou é bom). Assim, a imagem de Deus refletirá essas qualidades. Os versículos 28-30 mostram Deus abençoando os seres humanos que acabara de criar, conferindo-lhes o poder de governar a criação, como seus representantes e delegados. A capacidade humana para comunicar-se e para relacionar-se tanto com Deus como com outros seres humanos aparece como outra faceta dessa imagem.

Por isso, a imagem de Deus na humanidade, que surgiu no ato criador de Deus, consiste em: (a) existência do homem como uma “alma” ou “espírito” (Gn 2.7), isto é, como ser pessoal e autoconsciente, com capacidade semelhante à de Deus para conhecer, pensar e agir; (b) ser uma criatura moralmente correta – qualidade perdida na queda, porém agora progressivamente restaurada em Cristo (Ef 4.24; Cl 3.10); (c) domínio sobre o meio ambiente; (d) ser o corpo humano o meio através do qual experimentamos a realidade, nos expressamos e exercemos domínio e (e) na capacidade que Deus nos deu para usufruir a vida eterna.

A queda deformou a imagem de Deus não só em Adão e Eva, mas em todos os seus descendentes, ou seja, em toda a raça humana. Estruturalmente, conservamos essa imagem no sentido de permanecermos seres humanos, mas não funcionalmente, por sermos agora escravos do pecado, incapazes de usar nossos poderes para espelhar a santidade de Deus. A regeneração começa em nossa vida o processo de restauração da imagem moral de Deus. Porém, enquanto não formos inteiramente santificados e glorificados, não podemos refletir, de modo perfeito, a imagem de Deus em nossos pensamentos e ações – como fomos criados para fazer e como o Filho de Deus encarnado refletiu na sua humanidade (Jo 4.34; 5.30; 6.38; 8.29,46).





Fonte: Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica, página 10.


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18:05

16:57

A morte foi morta

Se existe um assunto que causa medo á muitas pessoas, este é sobre a morte. As incertezas que cercam este momento põe as claras a fragilidade humana. Todos nós passaremos por ela, e ninguém por humano que seja, pode detê-la.
A morte é consequência do pecado.

"Mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás". (Gênesis 2:17)

"Como a justiça encaminha para a vida, assim o que segue o mal vai para a sua morte."(Provérbios 11:19)

"Eis que todas as almas são minhas; como o é a alma do pai, assim também a alma do filho é minha: a alma que pecar, essa morrerá." (Ezequiel 18:4)

"Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, por Cristo Jesus nosso Senhor."(Romanos 6:23)

Todo aquele que está distante da vida (que é o próprio Deus) por causa do pecado, se encontra morto, invisível, endurecido, odioso as coisas espirituais.
Cristo veio sofrer a penalidade da lei divina em nosso lugar, ele tomou sobre si a nossa condenação embora fosse inocente.
A morte reinava neste mundo e agora no calvário, o filho do homem parecia estar vencido pela própria morte, e ele morre.

Teria a morte prevalecido sobre ele?

A MORTE NÃO PODERIA DETÊ-LO

"Por isto o Pai me ama, porque dou a minha vida para tornar a tomá-la.
Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar, e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai."(João 10:17-18)

SUBMETEU-SE A MORTE POR NOSSOS PECADOS

"Porque primeiramente vos entreguei o que também recebi: que Cristo morreu por nossos pecados, segundo as Escrituras," (1 Corintios 15:3)

DEMONSTROU A SUA VITÒRIA PELA PRÒPRIA RESSURREIÇÃO

"Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,"(Romanos 1:4)

I- TEM AS CHAVES DA MORTE

"E o que vivo e fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre. Amém. E tenho as chaves da morte e do inferno." (Apocalipse 1:18)

II-ELE DESTRUIRÀ COMPLETAMENTE A MORTE

"Porque convém que reine até que haja posto a todos os inimigos debaixo de seus pés.

Ora, o último inimigo que há de ser aniquilado é a morte."(1 Corintios 15:25,26)

"E, quando isto que é corruptível se revestir da incorruptibilidade, e isto que é mortal se revestir da imortalidade, então cumprir-se-á a palavra que está escrita: Tragada foi a morte na vitória."(1 Corintios 15:54)

"E que é manifesta agora pela aparição de nosso Salvador Jesus Cristo, o qual aboliu a morte, e trouxe à luz a vida e a incorrupção pelo evangelho;"(2 Tm 1:10)

Louvado seja o teu nome Óh!Jesus.

Aldair Ramos Rios